segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Asas para voar

Asas para voar
Uma águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. O seu coração acelerou com emoções contraditórias, ao mesmo tempo que sentiu a resistência dos filhotes. Por que será que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? Pensou ela.

O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. E, se justamente agora, isto não funcionar?, pensou ela.

Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. A sua missão estava prestes a completar -se, restava ainda uma tarefa final: o empurrão. A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem as suas asas não haverá propósito para a sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia.

O empurrão era o melhor presente que ela podia oferecer-lhes. Era o seu supremo acto de amor. Então, um a um, ela precipitou-os para o abismo. E eles voaram!

Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar.
Texto da minha amiga Ana.

2 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns! Vc criou um blog... muito legal. Uma ótima semana para vc.
Beijos,
Betty Gaeta

Mário Lima disse...

Olá.
Um bom dia para ti.
Uma grande surpresa para mim, pois o meu blog já chegouao Brasil.
Fico há espera que também crie um e que seja uma maravilha.
Um beijo.
amil