Focas

Focas, Vitimas de crueldade humana Todos os anos, de Março a Maio, o branco do gelado Árctico vira vermelho. É quando milhares de caçadores munidos de porretes vão para lá exercitar uma prática cruel: matar focas bebés. Motivo de protestos desde 1960 em todo o mundo, a temporada de caça a esses mamíferos marinhos e indefesos começa duas semanas após o nascimento dos filhotes, quando seus pêlos ainda são brancos e valiosos para a confecção de casacos de pele, luvas e outras mercadorias de luxo destinadas principalmente ao mercado europeu. O cenário da barbaridade é cruel: sangue e carcaça ficam por toda a parte. Após serem atingidas por pauladas na cabeça, a pele das focas é retirada e, frequentemente, quando ainda estão vivas. O pior de tudo é que a caça em grande escala, apesar dos inúmeros protestos dos activistas, é uma prática legal no Canadá. Nos últimos três anos, quase 1 milhão de animais foram abatidos. Mais de 90% desse total eram filhotes com menos de três semanas. O governo do Canadá argumenta que a caça é vital para a economia das comunidades locais, rendendo US$ 16 milhões para a região, principalmente em vendas de pele para Noruega, Dinamarca e China. Mas os ambientalistas rebatem, dizendo que a caça às focas é uma prática cruel e desnecessária.